domingo, outubro 09, 2005

Assumir o profissionalismo!!!

Não é uma realidade nova, bem pelo contrário, todos sabemos que cada vez mais a realidade das equipas de futebol assenta no profissionalismo total, agora já não apenas dos jogadores mas também dos restantes intervenientes do espectáculo, com a excepção (até ver) das equipas de arbitragem.

Por essa razão, a recente demonstração pugilistica do nosso capitão não me tira o sono, e também porque, estando o Clube em blackout, toda a informação que circula dever ser ainda mais peneirada que o costume.

Ora dizia eu que não tenho perdido o sono por causa desse aparente "cataclismo" que tomou de assalto a mente de tantos na manhã da passada 6ª feira. É que sejamos sinceros, qual o problema de dois tipos andarem á bordoada? Quem de nós não andou já ao tabefe com desconhecidos, conhecidos, amigos e até familiares?

Assumo que numa óptica de união do plantel e de assunção de valores de amizade e apoio entre os seus componentes o "choque" de Beto e Custódio seria sempre complicado de gerir.

Mas meus amigos, essa ideia de que os jogadores gostam todos muito uns dos outros e no balneário até lavam as costas do colega do lado está já tão ultrapassada (excepção feita eventualmente ao balneário portista e ao seu casalinho de referência... vocês sabem de quem falo) que não vejo em que é que o facto de existirem estas disputas pode prejudicar o seu rendimento em campo.

Naturalmente que é necessário existir um profissionalismo EFECTIVO, ou seja os jogadores devem ter presente que são pagos para render nos treinos e nos jogos, independentemente das relações que estabeleçam nas suas vidas pessoais.

Na época 99/00 também existiam "grupos" no balneário Sportinguista o que não impediu o Sporting de se sagrar Campeão.

No fundo tudo se resume ao respeito que possa existir perante as chefias (sejam elas técnicas ou administrativas) e á existência de referências no balneário, ou seja aqueles jogadores experientes e com vontade de vencer, que "obriguem" os colegas a acompanhar o "ritmo" imposto.

Ora na tal época que terminou com o pesadelo, também tivémos casos parecidos, entre Inácio e Rui Jorge, que segundo consta pouco faltou para andarem á pera, ou entre Acosta e Schmeichel, que também quase cruzaram argumentos fisicos num treino por causa de um remate mais violento do Matador, estória aliás contada pelo argentino ao canal Fox Sports do seu país.

Portanto meus caros, não pensem mais no assunto, deixem os homens andar á galheta á vontade, que o que interessa é, quando vão lá para dentro, utilizarem a mesma agressividade na discussão de cada lance... o pior é quando isso não acontece!!!

1 Comments:

Blogger Bulhão Pato said...

Linda, a referência ao casalinho de referência do Porto!!!
Concordo com o raciocínio do post - é normal, num grupo de 25 jogadores, que uns não gostem dos outros -, mas tenho mais dificuldade em aceitar que o Beto possa continuar a ser o capitão. Aliás, a sua nomeação em Julho já me tinha custado. Beto pode ser muita coisa, mas não é, nem pode ser, o digno capitão do Sporting.

11:16 da tarde, outubro 09, 2005  

Enviar um comentário

<< Home