Uma alternativa...
O Sporting partiu para esta época com duas grandes questões para resolver em relação á sua equipa de futebol profissional:
- Maior segurança defensiva
- Necessidade de jogar pelas laterais
Foi o próprio treinador do Sporting que assumiu o “risco” da sua estratégia. O Sporting continuaria a ser uma equipa de ataque, pelo que defensivamente seria de esperar que sofressemos sempre um ou outro dissabor.
Cedo se notou que, não tendo corrigido o problema através do reforço qualitativo do sector, abdicando ainda por cima daquele que foi considerado o melhor central da equipa a época passada, a solução escolhida passaria pelo avanço da linha defensiva, decisão táctica que me parece tremendamente equivocada, sobretudo tendo em conta a pouca velocidade quer dos defesas quer dos médios mais defensivos.
Essa situação foi evidente no teste com a Sampdória e ainda assim o mesmo esquema táctico foi utilizado com a Udinese, sobretudo em Itália, com os resultados a que assistimos (valeram-nos alguns offsides mal tirados pelos árbitros assistentes).
Para podermos jogar mais pelas alas o nosso treinador andou toda a pré-época a “chorar” (Inci dixit) pelo Wender, aliás durante algum tempo a contratação de um extremo esquerdo foi mesmo considerada uma prioridade, aparentemente esquecida depois do exito da chegada do “conceituado” Deivid.
Aliás a questão ainda piorou quando se tornou evidente que a SAD se preparou para vender o unico extremo que possuimos. Ainda hoje não se sabe o que poderá acontecer, nem se a eventual saida (já várias vezes negada e logo em seguida referida como uma possibilidade) seria compensada com a compra de jogadores para ambas as alas.
A realidade visivel nos 4 jogos mais a sério (Sampdória, Udinese, Belenenses e Udinese) é que Peseiro assume o mesmo estilo de jogo utilizado a época passada, com a tal alteração táctica da subida da defesa e a colocação de um Joker chamado Sá Pinto e que até agora ainda não percebi com que atribuições... além de empastelar todo o jogo ofensivo e reduzir o Sporting a um onze titular de 10 jogadores... eventualmente 9, considerando as “brancas” de Ricardo.
Pessoalmente e no momento actual, utilizando o meu direito “sagrado” (e democrático já agora) de opinar, diria que poderá existir uma alternativa ao jogo do Sporting que, utilizando as laterais, providenciaria também uma maior cobertura defensiva, abdicando é certo de algum “peso” lá na frente, mas apostando não só em Liedson (continuo a acreditar que não está no Clube apenas a fazer o frete) mas também numa maior dinâmica na transição para o jogo ofensivo.
A ideia passaria por apostar em André Marques para o lado esquerdo da defesa, passando o Sporting a actuar com Ricardo na baliza (sim, manteria a aposta no montijense) e á sua frente o quarteto defensivo composto por Rogério – Beto – Polga – André Marques.
No meio campo central jogaria com um triângulo constituido por Custódio – Roca – Moutinho, com o ultimo a jogar manifestamente mais adiantado em relação ao que lhe temos visto (mesmo em apoio directo ao avançado), mas podendo “rodar” com Rochemback... não muito.
Nas alas colocaria Douala na direita e Edson na esquerda, este ultimo com algumas atenções defensivas, sobretudo devido á inexperiência de A Marques, enquanto Douala serviria como apoio mais directo a Liedson, deixando a Custódio a tarefa de ajudar Rogério, enquanto Roca o compensaria e este seria por sua vez compensado por Moutinho.
Numa óptica mais atacante, Custódio daria o seu lugar ao Pinilla, que jogaria mais fixo na área, derivando Liedson para o lugar de apoio ao chileno.
Nesta opção caberia a Roca o papel de médio defensivo, apoiado pelo Moutinho.
Naturalmente Nani seria opção para a direita, assim como Varela o seria para a esquerda e Carlos Martins para o lugar de Moutinho, bem como Loureiro (que tem sofrido criticas a meu ver injustas ultimamente, sobretudo pelo jogo em Udine) para o lugar de Custódio.
Defensivamente é que existirá pouco a fazer. Não sei qual a real valia de Tonel e se calhar já apostando em A Marques seria arriscado faze-lo também com Semedo.
Para a direita defensiva é que tentaria ainda nos próximos dias contratar Amaral ao Belenenses e eventualmente para a esquerda ofensiva, aproveitando a veia renovadora do Vitória minhoto, tentaria a opção Targino, aproveitando até os “cromos” para troca que andam pela Academia e mesmo um ou outro que integram o plantel principal (Garcia é a escolha óbvia, mas Paíto, Tello e Silva perfilam-se logo a seguir).
- Maior segurança defensiva
- Necessidade de jogar pelas laterais
Foi o próprio treinador do Sporting que assumiu o “risco” da sua estratégia. O Sporting continuaria a ser uma equipa de ataque, pelo que defensivamente seria de esperar que sofressemos sempre um ou outro dissabor.
Cedo se notou que, não tendo corrigido o problema através do reforço qualitativo do sector, abdicando ainda por cima daquele que foi considerado o melhor central da equipa a época passada, a solução escolhida passaria pelo avanço da linha defensiva, decisão táctica que me parece tremendamente equivocada, sobretudo tendo em conta a pouca velocidade quer dos defesas quer dos médios mais defensivos.
Essa situação foi evidente no teste com a Sampdória e ainda assim o mesmo esquema táctico foi utilizado com a Udinese, sobretudo em Itália, com os resultados a que assistimos (valeram-nos alguns offsides mal tirados pelos árbitros assistentes).
Para podermos jogar mais pelas alas o nosso treinador andou toda a pré-época a “chorar” (Inci dixit) pelo Wender, aliás durante algum tempo a contratação de um extremo esquerdo foi mesmo considerada uma prioridade, aparentemente esquecida depois do exito da chegada do “conceituado” Deivid.
Aliás a questão ainda piorou quando se tornou evidente que a SAD se preparou para vender o unico extremo que possuimos. Ainda hoje não se sabe o que poderá acontecer, nem se a eventual saida (já várias vezes negada e logo em seguida referida como uma possibilidade) seria compensada com a compra de jogadores para ambas as alas.
A realidade visivel nos 4 jogos mais a sério (Sampdória, Udinese, Belenenses e Udinese) é que Peseiro assume o mesmo estilo de jogo utilizado a época passada, com a tal alteração táctica da subida da defesa e a colocação de um Joker chamado Sá Pinto e que até agora ainda não percebi com que atribuições... além de empastelar todo o jogo ofensivo e reduzir o Sporting a um onze titular de 10 jogadores... eventualmente 9, considerando as “brancas” de Ricardo.
Pessoalmente e no momento actual, utilizando o meu direito “sagrado” (e democrático já agora) de opinar, diria que poderá existir uma alternativa ao jogo do Sporting que, utilizando as laterais, providenciaria também uma maior cobertura defensiva, abdicando é certo de algum “peso” lá na frente, mas apostando não só em Liedson (continuo a acreditar que não está no Clube apenas a fazer o frete) mas também numa maior dinâmica na transição para o jogo ofensivo.
A ideia passaria por apostar em André Marques para o lado esquerdo da defesa, passando o Sporting a actuar com Ricardo na baliza (sim, manteria a aposta no montijense) e á sua frente o quarteto defensivo composto por Rogério – Beto – Polga – André Marques.
No meio campo central jogaria com um triângulo constituido por Custódio – Roca – Moutinho, com o ultimo a jogar manifestamente mais adiantado em relação ao que lhe temos visto (mesmo em apoio directo ao avançado), mas podendo “rodar” com Rochemback... não muito.
Nas alas colocaria Douala na direita e Edson na esquerda, este ultimo com algumas atenções defensivas, sobretudo devido á inexperiência de A Marques, enquanto Douala serviria como apoio mais directo a Liedson, deixando a Custódio a tarefa de ajudar Rogério, enquanto Roca o compensaria e este seria por sua vez compensado por Moutinho.
Numa óptica mais atacante, Custódio daria o seu lugar ao Pinilla, que jogaria mais fixo na área, derivando Liedson para o lugar de apoio ao chileno.
Nesta opção caberia a Roca o papel de médio defensivo, apoiado pelo Moutinho.
Naturalmente Nani seria opção para a direita, assim como Varela o seria para a esquerda e Carlos Martins para o lugar de Moutinho, bem como Loureiro (que tem sofrido criticas a meu ver injustas ultimamente, sobretudo pelo jogo em Udine) para o lugar de Custódio.
Defensivamente é que existirá pouco a fazer. Não sei qual a real valia de Tonel e se calhar já apostando em A Marques seria arriscado faze-lo também com Semedo.
Para a direita defensiva é que tentaria ainda nos próximos dias contratar Amaral ao Belenenses e eventualmente para a esquerda ofensiva, aproveitando a veia renovadora do Vitória minhoto, tentaria a opção Targino, aproveitando até os “cromos” para troca que andam pela Academia e mesmo um ou outro que integram o plantel principal (Garcia é a escolha óbvia, mas Paíto, Tello e Silva perfilam-se logo a seguir).
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