terça-feira, janeiro 10, 2006

O contrato de Liedson

De maneira nenhuma, numa organização que diz primar pelo profissionalismo e onde os seus integrantes ganham o mesmo que o homem que marca os golos, se pode deixar no ar a dúvida em relação ao espaço temporal de um contrato.

Eu vou aceitando a posição dos nossos dirigentes assumindo que sabem bem que a razão está do nosso lado sem nenhuma margem para dúvida e repercussões futuras na gestão do plantel.

Serenity Now... Insanity Later!!!

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

é de arrepiar cada potencial noticia-desastre, será que não conseguem um minimo de tranquilidade, são umas atras das outras, precisavam de umas estaladas, (o deivid e Polga, por ex.).

8:56 da manhã, janeiro 10, 2006  
Blogger Felizberto Desgraçado said...

Filipe,

Não sei se será possivel conciliar o actual tecto salarial com as pretensões do Liedson. Creio que há 6 meses isso teria sido possivel, neste momento não sei.

Agora quanto ao tecto em si, posso dizer-lhe que acho uma idiotice pegada, ao nivel da gestão de uma mercearia.

Que se respeite um orçamento especifico é uma coisa, agora que se promovam injustiças num grupo é do pior que se poderá fazer, sobretudo quando quem as promove, sem fazer chinelo (muito antes pelo contrário) ganha o mesmo que os que lá andam dentro com a camisola vestida.

Defendo no limite meia duzia de jogadores a ganharem 150 mil/mês e uma dúzia de miudos da Academia a ganharem em consonância com a sua juventude, ou em alternativa com prémios estabelecidos de acordo com a avaliação ao seu rendimento.

9:30 da tarde, janeiro 10, 2006  
Blogger Felizberto Desgraçado said...

Filipe,

Meireles é o Administrador Financeiro há já bastante tempo.

Quanto á possibilidade Insua ou Cavenaghi... Comprar Insua ainda ele estava no Indy teria sido perfeitamente possivel, sem dispender uma verba superior a 2.5 ou 3 milhões de euros. Aliás creio que foi isso que o Boca gastou esta época. O salário desconheço, mas não acredito que se pague muito mais, com eventuais excepções, naquele mercado.

Por exemplo o Pisculichi foi ganhar 60 mil euros/mês para Maiorca, segundo a imprensa argentina.

Comprar Cavenaghi teria sido impossivel, na altura tinha um valor de mercado superior a Tevez (também porque os da "banda" sempre souberam promocionar melhor), creio que o Spartak deu 9 mihões por ele.

Mas entretanto já por mais de uma vez se aludiu á possibilidade do jogador voltar ao River por empréstimo. Não creio, mesmo com investidores externos que ultimamente se diz estarem associados a esse clube, que o seu salário estivesse fora do alcance do Sporting.

E um outro exemplo de oportunidade perdida naquele mercado foi a do central Milito, que acabou no Zaragoza por 3 milhões, depois da rábula do Madrid, que também não ia pagar mais. E que jogadorzaço que ali sempre esteve.

Eu, que sobretudo a partir de 2001 acompanhei ao pormenor o campeonato argentino (e o futebol da zona de uma forma geral) e me "instruí" em relação ao seu passado recente, admiro-me é como foi possivel ao Sporting ter gasto as fortunas que gastou em Kmet e Hanuch (retiro Marioni da equação porque acho que é mais um exemplo de mau aproveitamento desportivo).

E já nem quero lembrar o empréstimo por um ano (e 400 mil euros) desse jogador fantástico que dava pela graça de "El Toro" Cáceres, paraguaio simples e humilde que no seu país estava na fronteira entre dar pontapés na bola e limpar pára brisas aos carros nos sinais.

Quem recebeu comissão sobre os 4oo mil?

11:06 da tarde, janeiro 10, 2006  

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