O que mudou
O Sporting de 05/06 não pode ser dissociado do de 04/05 porque começou a ser construído por José Peseiro na ressaca duma temporada que poderia ter ficado na história do nosso Clube como uma das melhores de sempre, mas onde acabou por nada se ganhar, o que deixou o treinador ribatejano debaixo da mira dos seus críticos de sempre.
Por razões diversas as mudanças operadas por Peseiro para esta temporada não resultaram e depressa se percebeu que ele estava quase isolado de tal forma que não fosse a teimosia de DC o chicote teria soado mais cedo.
Passaram dois meses sobre a entrada de Paulo Bento em funções e importa perceber o que é que mudou de lá para cá.
A primeira coisa que mudou foi a atitude de alguns jogadores, depois Paulo Bento atacou de frente dois dos maiores problemas que a equipa tinha, a indisciplina e a permeabilidade defensiva.
No capítulo disciplinar Paulo Bento cortou rente e curto e ninguém melhor do que Liedson para servir de exemplo, o que mesmo assim não foi suficiente para impedir os costumeiros atrasos brasileiros depois das férias do Natal, que no entanto acredito que irão ter algumas consequências para além das multas e exclusão do jogo de Braga.
No que diz respeito ao futebol, a primeira preocupação foi pôr a equipa a defender melhor e os progressos foram evidentes, a começar pela surpreendente subida de forma de Ricardo, passando depois pelo acerto da dupla Polga/Tonel e acabando na maior contenção imposta aos laterais e até a Custódio. Os progressos foram evidentes e a equipa já consegue terminar um jogo a zero.
Daí para a frente é que pouco mudou. À falta de talento no meio campo Paulo Bento respondeu com a entrada de Nani que no entanto se revelou algo inconsistente, e as intermitências de Carlos Martins somadas à timidez de João Alves, deixaram muitas vezes este sector entregue ao querer do Capitão Sá Pinto, acabando por recair sobre Moutinho um peso excessivo para um jogador da sua idade.
No ataque a dupla Deivid/Liedson dá sinais de alguma incompatibilidade embora me pareça que o problema está no meio campo, donde a bola não chega em condições por via da opção por um futebol mais directo para o qual principalmente Deivid não está minimamente vocacionado, enquanto Liedson dá indicios de ter aprendido a lição e de estar com vontade de voltar a ser o mesmo.
Por outro lado continuam a escassear os extremos, até porque Wender não se conseguiu impor e por isso as poucas vezes em que Paulo Bento tentou jogar num 4x3x3, não tiverem grandes resultados, para além de contribuírem para o apagamento de Nani encostado a uma linha e de Liedson que sozinho na frente se torna presa fácil para as defesas adversárias.
Mesmo assim se não fosse aquela derrota com o Estrela os resultados teriam de ser considerados como aceitáveis. Resta saber agora se a equipa será capaz de dar os passos seguintes sem mais tropeções, de forma a ser capaz de discutir o título, mas esse já é outro capitulo
Por razões diversas as mudanças operadas por Peseiro para esta temporada não resultaram e depressa se percebeu que ele estava quase isolado de tal forma que não fosse a teimosia de DC o chicote teria soado mais cedo.
Passaram dois meses sobre a entrada de Paulo Bento em funções e importa perceber o que é que mudou de lá para cá.
A primeira coisa que mudou foi a atitude de alguns jogadores, depois Paulo Bento atacou de frente dois dos maiores problemas que a equipa tinha, a indisciplina e a permeabilidade defensiva.
No capítulo disciplinar Paulo Bento cortou rente e curto e ninguém melhor do que Liedson para servir de exemplo, o que mesmo assim não foi suficiente para impedir os costumeiros atrasos brasileiros depois das férias do Natal, que no entanto acredito que irão ter algumas consequências para além das multas e exclusão do jogo de Braga.
No que diz respeito ao futebol, a primeira preocupação foi pôr a equipa a defender melhor e os progressos foram evidentes, a começar pela surpreendente subida de forma de Ricardo, passando depois pelo acerto da dupla Polga/Tonel e acabando na maior contenção imposta aos laterais e até a Custódio. Os progressos foram evidentes e a equipa já consegue terminar um jogo a zero.
Daí para a frente é que pouco mudou. À falta de talento no meio campo Paulo Bento respondeu com a entrada de Nani que no entanto se revelou algo inconsistente, e as intermitências de Carlos Martins somadas à timidez de João Alves, deixaram muitas vezes este sector entregue ao querer do Capitão Sá Pinto, acabando por recair sobre Moutinho um peso excessivo para um jogador da sua idade.
No ataque a dupla Deivid/Liedson dá sinais de alguma incompatibilidade embora me pareça que o problema está no meio campo, donde a bola não chega em condições por via da opção por um futebol mais directo para o qual principalmente Deivid não está minimamente vocacionado, enquanto Liedson dá indicios de ter aprendido a lição e de estar com vontade de voltar a ser o mesmo.
Por outro lado continuam a escassear os extremos, até porque Wender não se conseguiu impor e por isso as poucas vezes em que Paulo Bento tentou jogar num 4x3x3, não tiverem grandes resultados, para além de contribuírem para o apagamento de Nani encostado a uma linha e de Liedson que sozinho na frente se torna presa fácil para as defesas adversárias.
Mesmo assim se não fosse aquela derrota com o Estrela os resultados teriam de ser considerados como aceitáveis. Resta saber agora se a equipa será capaz de dar os passos seguintes sem mais tropeções, de forma a ser capaz de discutir o título, mas esse já é outro capitulo
Posta de António Xavier Dias a 1/06/2006 02:56:00 da tarde
1 Comments:
Aceitáveis, mesmo com essa derrota, acho que são.
O problema é a falta de tempo para resolver tantas questões, nomeadamente para interiorizar as ideias do novo treinador.
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