Olheiros

Neste momento que tanto se fala na promiscuidade entre o Sporting( via Carlos Freitas ) com determinados agentes de jogadores / empresários / dirigentes / clubes como por exemplo Gilmar Veloz e Onofrio/Standard Liege , salta à vista armada que o Sporting não tem uma estrutura profissional no futebol que seja independente da presença de A ou B no clube. Esta situação verificou-se quando o Freitas saiu na época passada e levou com ele a famosa base de dados. Os que lá ficaram, andavam “ó tio, ó tio” sem saberem por onde se virar. Viraram-se para o mercado interno e foi o que se viu.

É indispensável que a SAD possua uma base de dados ( NOSSA !! ) com a informação dos jogadores, seus representantes, contratos, satisfação no clube actual, etc. Esta informação tem de ficar SEMPRE em Alvalade, mesmo quando o Freitas ou outro qualquer saia do clube.

Tendo a ferramenta necessária ( Base de Dados ) para manter a informação é necessário que alguém a actualize. Seria necessário ter um coordenador dos diversos olheiros que existiriam pelo mundo fora e que compilasse a informação trazida por esses colaboradores, seria talvez um papel para um director técnico.

Para olheiros - além dos profissionais a tempo inteiro – deveríamos cativar os ex-jogadores leoninos que vivam noutros países a colaborar com o clube. Por exemplo, o Beto Acosta poderia andar pelas pampas a procurar maradonas, na Bulgária podíamos pedir que o Yordanov fizesse o mesmo, na Alemanha o Balacov, na Dinamarca o Schemeichel, em Inglaterra o Babb, no Brasil o André Cruz, Marco Aurélio, etc, etc, etc.

Há que diversificar nos mercados e não ficar dependente do humor dos empresários amigos do Freitas.

É possível que esta estrutura já possa existir ao nível de Portugal, nomeadamente nas camadas jovens, mas será necessário transpor essa metodologia para os seniores e no estrangeiro.

PS : Ou utilizar os préstimos do amigo Rui com os seus conhecimentos no mercado da América Latina