segunda-feira, setembro 05, 2005

O que eu teria feito

Aqueles que já conhecem a minha lenga-lenga de outras paragens sabem que sempre fui um defensor da criação do lugar de Director Técnico que teria de ser alguém capaz de planear e coordenar todo o edifício do futebol sportinguista, desde a formação até á equipa profissional.

O exercício que passo a descrever é apenas uma parte daquilo que eu imagino que faria se ocupasse o referido lugar, neste caso cingindo-me á área do futebol profissional.

Começando pelas dispensas eu acrescentaria àquilo que foi feito os nomes de Hugo, Tiago e Silva, de resto acho que se trabalhou bem, pois Mota não se impôs, Rui Jorge já estava acabado, Niculae e Viana abriram muito a boca, e Barbosa sendo um caso que me faria hesitar, teria sempre que depender da utilidade que o treinador achasse que ele poderia ter no balneário, e pelo vistos Peseiro achou-o dispensável.
À lista de emprestados eu teria acrescentado o nome de Paíto.

Para além destes eu colocaria no mercado Ricardo e Polga, o primeiro porque obviamente não é aquele guarda-redes que nós pensávamos que era, o outro porque a sua atitude na ultima jornada do campeonato passado é imperdoável. Certamente que iria ter de vendê-los a preços de saldo, mas estou seguro que se arranjava o suficiente para contratar Helton, Amaral, Castro e Edson.

Quanto aos negócios de ocasião obviamente que 7 milhões e Loureiro por um defesa central que nos custou tuta e meia e 2,5 milhões por um jogador que nem era nosso, são negócios irrecusáveis. O mesmo eu não diria em relação à contratação de Deivid, não porque o brasileiro não seja bom jogador, apesar dos seus antecedentes em França deixarem algumas dúvidas em relação à sua adaptação ao futebol europeu, mas simplesmente pelo seu perfil que não é o de ponta de lança possante e capaz de jogar sozinho na área, como eu julgo que o Sporting precisa.

Quem eu não teria contratado de certeza eram Manoel e Tonel. Com a saída de Enakarhire era fundamental arranjar um patrão para aquela defesa, alguém que entrasse de caras na equipa, seria mais caro mas com o dinheiro resultante da venda do nigeriano acho que dava arranjar esse jogador e o tal avançado.

Para o fim deixei as contratações de Wender e João Alves que não me entusiasmam muito, o brasileiro pela relação idade/preço o português pelo desconhecimento em relação ás suas qualidades, no entanto admito que por influência do treinador eles entrassem na lista dos contratados.

Acredito que feito o balanço entre compras e vendas o resultado andaria muito perto do zero e o plantel ficaria muito mais forte e equilibrado.

Acrescento apenas que a renovação do contrato de Liedson teria sido uma prioridade, algo que já deveria estar resolvido desde a temporada passada.

1 Comments:

Blogger Rui said...

A questão da renovação do Liedson ou é reolvida o quanto antes ou então, sendo deixada de "molho", estaremos a preparar-nos para uma grande congusão.

9:08 da manhã, setembro 06, 2005  

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