terça-feira, junho 14, 2005

Mas porque não a divisão simples...?

Isto a propósito da "posta" da Giria do Futebol, transcrevendo uma nota do jornal Record, onde se alude á aparente qualidade de gestão financeira de Paulo Andrade e Rui Meireles no trabalho desenvolvido na SAD, apontando esse factor como fundamental na estratégia Leonina do passado, do presente e muito provavelmente do futuro.

Ora eu não quero colocar em causa o trabalho financeiro desenvolvido por estes 2 dirigentes, nem sequer o fundamento que apresentam para dar prioridade á contenção financeira, no nosso caso em detrimento claro da competitividade (ou da sua melhoria) da equipa de futebol.

Mas a questão que deixo no ar, sabendo ainda por cima da falta de conhecimentos da área do futebol que estes 2 dirigentes dão mostras de possuir, é porque razão não se procede á divisão pura da área desportiva e financeira, em termos de gestão corrente?

Obviamente a estratégia desportiva do nosso Clube está (e estará) marcada pelo esforço de contenção financeiro, sem o qual estou a ver não podemos viver. A mitica data de 2005, sempre apregoada pelo Projecto como final para a penúria em que temos vivido, nao se concretizou, como aliás seria de esperar por quem preferiu olhar para o panorama com olhos de ver e sem aquela esperança pouco consistente de quem quer acreditar em quem dirige os destinos do Clube.

Mas é possivel (e no nosso caso muito desejável) que independentemente desta questão, a gestão desportiva seja feita por gente diferente áquela que nos gabinetes planifica o orçamento, faz as continhas e confere os balancetes.

Por aqui passa sem dúvida uma parte significativa do problema, que leva ás situações extremas de jogadores com contrato vigente e ainda longo virem "pressionar" no sentido de sair do Clube, causando fracturas num grupo já de si bastante fragilizado.

O tempo passa e apesar de alguns movimentos, eu não vejo acções decisivas e claras no sentido da re-organização e reforço de um grupo que, a acreditar nos rumores que correm, se encontra totalmente desmembrado.